segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Se eu pudesse...


È tarde, e pela aparência do céu... Vai chover! Aqui estou... Ainda cansado, tive um dia meio difícil, engraçado! Fiz a mesma coisa que faço todos os domingos e mesmo assim foi um dia difícil.

È tarde, já não tem estrelas no céu, vai chover.
Sei que tomei muitas decisões erradas uma delas me trouxe aqui, falhei uma vez, e duas... E duas, tudo bem! Falhei e não me envergonho disso.

È tarde preciso me aquecer, esta chovendo lá fora.
Sempre me importei com o que pensavam de mim, ate deixava de ser feliz para que outros fossem por mim, pouco sabia eu que o bem de muitos era o mal de um, e eu sou esse um, por muitas vezes chorei, sem saber por que aquelas gotas de sal brotavam de mim, e mesmo sendo sal não machucavam meus olhos, mas excitavam meu paladar e esvaziava meu coração para no dia seguinte se encher de dor.

È tarde, o único som que ouço são as gotas caindo La fora, será que é chuva? Quem esta chorando a essa hora?!!
Quando era jovem sonhava com o gênio da lâmpada, que me concederia 3 desejos, mas ele nunca apareceu, e eu tive que construir minha própria lâmpada e mesmo assim os desejos não chegavam. Foi quando acordei do comodismo e como podem ver, já era tarde, gênios e lâmpadas mágicas não existem, pelo menos pra mim, nunca os vi! Mas e os meus desejos?

_Bom. Esqueça-os não são seus, nem são reais.

_Quem é você pra dizer isso?

_Eu sou você, porem um pouco mais realista. Desejos são como frutos que não precisam do sol para amadurecer, se a raiz parar de trabalhar, de enviar força para o resto da planta, o fruto jamais amadurece. Assim são os desejos, jamais acontecem quando paramos de trabalhar por eles.

È tarde acho que a chuva parou, mas não posso sair.

È tarde, porque desisti de lutar a plantinha já não existe.

_Você tinha tudo pra tudo ter.

_Droga! Quem é você?

_Eu sou você, porem um pouco mais realista. Você perdeu.

È tarde, e já não habito este mundo aqui é escuro, mas as gotas da chuva que cai La fora agora me regam, sem vida mais molhado pela chuva. Que destino! E eu que sonhava com o gênio da lâmpada, agora imóvel nem posso sonhar. Se eu tivesse tentado mesmo perdendo hoje estaria em paz, banhando meu corpo nas gotas doces da chuva lá fora.

È tarde, e dos meus olhos já não saem lagrimas, fico feliz por isso pelo menos não vou presenciar minha derrota, vença por mim, não seja como eu que desisti e nunca existi.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Palhaço.



È hora de deixar os carrinhos e pipas de lado, tem alguém me esperando e preciso atender.
È hora de valorizar quem realmente me valoriza, aprender que amigos e amores são duas estradas curvas, porém que não se cruzam.
È hora de conhecer melhor quem me cerca, e quais peixes estão comigo na rede, pois entre eles pode haver piranhas e serpentes, que podem se tornar tubarões e dragões que de nada valem a não ser para atrapalhar e confundir a mim. Inúteis! Isso sim, ainda diz que sou fútil ou coisa assim, francamente, futilidade é tentar levar o mundo sobre o umbigo, mesmo sabendo que não suportaria a dor, sujeito a morrer na caminhada mais não aceita um colaborador, uma divindade? Quem sabe! Já não faz diferença se for. Pois pessoas assim, que se dizem grandes, pra mim não tem valor, posso ate fingir, mas pra mim, pra ser grande tem que ser pequeno, humildade ainda é uma palavra chave para o bom censo entre humanos e divindades.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Ilhas*


A constante mutação do cérebro humano torna o homem capaz de melhorar a vida na terra. Maquinas cada vez mais avançadas, produtos que prometem prolongar a vida, e o melhor de tudo uma qualidade de vida do futuro, mas se o futuro de ontem é hoje, o que adianta buscar um futuro se sempre estaremos atrasados em relação ao cuidado um com o outro e com o meio em que vivemos.

O filme “ A ilha” dirigido por Michael Bay ressalta os principais interesses do homem no uso das ciências biológicas e tecnológicas, todos querem sobreviver a qualquer custo interferindo na ordem natural da vida. Mas o que seria a ilha? Para alguns, seria o sucesso a gloria a vida eterna, mas a ilha também pode ser o penhasco o sacrifício a luta. Um ser criado para não questionar incomodado com a realidade igualitária em é forçado a vive, vê nas asas de um inseto uma realidade que contrapõem tudo que lhe ensinaram ate então, a capacidade de questionar faz de Lincoln Six Echo diferente, um novo mundo foi apresentado a ele, nada utópico, a verdadeira ilha com que ele sempre sonhou.

O livro “O dia do curinga” de Jostein Gaarder, faz uma viagem ao mundo filosófico, através Hans Thomas e da misteriosa ilha onde habitam cartas de baralho em um grande jogo de paciência, sem a menor expectativa de mudança, ate que o curinga incomodado em conviver com seu criador e por ele ser um homem capaz de com a força de a imaginação criar seres andantes e falantes, verdadeiros protótipos humanos. Se revolta e torna publico o segredo da criação, a ilha imaginária desaparece como mágica assim como apareceu.

Mágica. Na verdade tudo não passa de um grande truque de mágica, os homens seriam os espectadores que sempre se impressionam e tentam desvendar o segredo da mágica, ou pode ser o coelho, que sem motivo nem raciocínio é a estrela do truque, porém não sabe ao menos por que saiu da cartola. Nas ilhas de Michael Bay e Jostein Gaarder a atitude de um, mudou a vida de milhares. Sejamos a atitude, questionadora e espectadora desse show, que muda o mundo e cria sua própria ilha, Seja você a ilha.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Pensamentos


A vida é uma coisa louca, e pra que trata-la como algo sério se ela sempre surpreende com uma palhaçada.

Não tenha medo esse som é somente o adeus do inverno, o mais assustador bem verdade, mas saiba que logo vem a primavera para cobrir os destroços do inverno com belas flores.

Pra que chorar se as lágrimas que caem dos meus olhos não servem para curar a dor do meu coração.

Perder um grande amor não dói, apenas fere o coração,mas ser responsável pela perca desse amor estrangula a alma.

Como é possível dar a volta por cima estando empacado na derrota.

A Paixão é uma arma letal que massageia o ego, corrói o coração e destrói o verdadeiro amor.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Eterno Albert...





Rispeto per la vita


Lições que atravessaram séculos e se manterão claramente atuais são as obras e pensamentos de Albert Schweitzer. Filosofo, teólogo, musico e medico, ofertou sua vida ao oficio de esclarecer e cuidar dos menos favorecidos, em seu repertorio de pensamentos, frases que traduziam a realidade do século XIX e que se tornam frescas ate o século XXI. “O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmo.” Uma das mais importantes frases de Albert esclarece que a guerra entre homem x meio ambiente não aconteceu de uma hora pra outra, foram anos de destruição e desde o século XIX os filósofos denunciavam isso na intenção de construir um mundo melhor. Os manifestos de homens como Albert, precisam ser lembrados principalmente pela história de vida e perseverança de quem vendia suas obras para manter um hospital que cuidava de pessoas debilitadas fisicamente, quem nunca esqueceu suas origens e mesmo tendo a oportunidades de virar as costas para sua antiga terra, voltou como herói e ajudou seu povo, “Só são verdadeiramente felizes aqueles que procuram ser úteis aos outros.” Este era o lema de Schweitzer.

Hoje com um legado maravilhoso o cara de “olhos profundos e azuis” dono de uma grande sensibilidade musical, esteja onde estiver ainda não esta satisfeito com o tratamento dado ao mundo por certos homem debilitados de raciocino que vêm o ambiente unicamente como fonte de renda, Albert adquiriu seguidores que continuam levando sua obra a frente, e sobre sua morte, a única explicação seria, realmente. Albert Schweitzer não era um ser desse mundo cheio de homens hostis e com certeza descansa o sono dos Justus, de quem contribuiu para um mundo melhor mesmo tendo os habitantes desse mundo de certa forma não o aceitando.“ RESPEITO PELA VIDA”.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Por Bob.


Eles dizem que o sol brilha para todos,



mas para algumas pessoas no mundo


ele nunca brilha.


[Bob Marley]

domingo, 11 de janeiro de 2009

controversas


Da minha cuba de vidro vejo, cada coisa no seu lugar. Portas, pedras, guizos a tilintar. Pedras não abrem portas, pelo menos não devia, mas agora é tanta loucura que outrora não via, pedras cantando, portas que fecham, guizos que antes cantavam e hoje não cantam, mas mudos irradiam o que a traição tingiu de escuro. Pedra não é porta, tampouco portal, quem acredita morre acreditando, Afinal quem nasce pra ser licor, jamais vira champanhe. Feliz natal.

Vermelho, ou ate mesmo verde.


Quem disse que o céu é azul?
O céu é da cor que a minha imaginação permitir que eu enxergue.
A capacidade de questionar permite que indagamos sobre certas verdades que nos cercam, quando somos criança aprendemos que o céu é azul, e se fosse diferente? Se dissessem que o céu é vermelho, ou ate mesmo verde, hoje o céu não seria azul, daí ao passar do tempo olhamos para o céu e não mais nos admiramos por ele ser azul, por que ele sempre foi azul, os antigos ensinaram assim.
Mais nada é tão certo que possa confirmar isso, uma mente acomodada traga o domínio dos olhos e define o que quiser. Quem garante que a cor que vemos é o azul? Por que não vermelho, ou ate mesmo verde?
Já que nunca fomos la em cima e nem tocamos nesse planos de fundo que fica sobre nossas cabeças.
Já que somos milhares de seres iguais que respiram o mesmo ar e temos digitais diferentes, nos tornando diferente.
Já que somos tão estranhos e singulares que amamos e matamos uns aos outros.
Já que tudo isso é possível. Porque não é real que o céu seja vermelho, ou ate mesmo verde?
Por que é mais fácil dormir o sono encantado do comodismo, que subir ate o limite desse planos de fundo aéreo que colocaram sobre nossas cabeças e comprovar que o céu é azul.
Defina o seu céu, se é que ele existe.