sábado, 31 de janeiro de 2009

Ilhas*


A constante mutação do cérebro humano torna o homem capaz de melhorar a vida na terra. Maquinas cada vez mais avançadas, produtos que prometem prolongar a vida, e o melhor de tudo uma qualidade de vida do futuro, mas se o futuro de ontem é hoje, o que adianta buscar um futuro se sempre estaremos atrasados em relação ao cuidado um com o outro e com o meio em que vivemos.

O filme “ A ilha” dirigido por Michael Bay ressalta os principais interesses do homem no uso das ciências biológicas e tecnológicas, todos querem sobreviver a qualquer custo interferindo na ordem natural da vida. Mas o que seria a ilha? Para alguns, seria o sucesso a gloria a vida eterna, mas a ilha também pode ser o penhasco o sacrifício a luta. Um ser criado para não questionar incomodado com a realidade igualitária em é forçado a vive, vê nas asas de um inseto uma realidade que contrapõem tudo que lhe ensinaram ate então, a capacidade de questionar faz de Lincoln Six Echo diferente, um novo mundo foi apresentado a ele, nada utópico, a verdadeira ilha com que ele sempre sonhou.

O livro “O dia do curinga” de Jostein Gaarder, faz uma viagem ao mundo filosófico, através Hans Thomas e da misteriosa ilha onde habitam cartas de baralho em um grande jogo de paciência, sem a menor expectativa de mudança, ate que o curinga incomodado em conviver com seu criador e por ele ser um homem capaz de com a força de a imaginação criar seres andantes e falantes, verdadeiros protótipos humanos. Se revolta e torna publico o segredo da criação, a ilha imaginária desaparece como mágica assim como apareceu.

Mágica. Na verdade tudo não passa de um grande truque de mágica, os homens seriam os espectadores que sempre se impressionam e tentam desvendar o segredo da mágica, ou pode ser o coelho, que sem motivo nem raciocínio é a estrela do truque, porém não sabe ao menos por que saiu da cartola. Nas ilhas de Michael Bay e Jostein Gaarder a atitude de um, mudou a vida de milhares. Sejamos a atitude, questionadora e espectadora desse show, que muda o mundo e cria sua própria ilha, Seja você a ilha.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Pensamentos


A vida é uma coisa louca, e pra que trata-la como algo sério se ela sempre surpreende com uma palhaçada.

Não tenha medo esse som é somente o adeus do inverno, o mais assustador bem verdade, mas saiba que logo vem a primavera para cobrir os destroços do inverno com belas flores.

Pra que chorar se as lágrimas que caem dos meus olhos não servem para curar a dor do meu coração.

Perder um grande amor não dói, apenas fere o coração,mas ser responsável pela perca desse amor estrangula a alma.

Como é possível dar a volta por cima estando empacado na derrota.

A Paixão é uma arma letal que massageia o ego, corrói o coração e destrói o verdadeiro amor.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Eterno Albert...





Rispeto per la vita


Lições que atravessaram séculos e se manterão claramente atuais são as obras e pensamentos de Albert Schweitzer. Filosofo, teólogo, musico e medico, ofertou sua vida ao oficio de esclarecer e cuidar dos menos favorecidos, em seu repertorio de pensamentos, frases que traduziam a realidade do século XIX e que se tornam frescas ate o século XXI. “O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmo.” Uma das mais importantes frases de Albert esclarece que a guerra entre homem x meio ambiente não aconteceu de uma hora pra outra, foram anos de destruição e desde o século XIX os filósofos denunciavam isso na intenção de construir um mundo melhor. Os manifestos de homens como Albert, precisam ser lembrados principalmente pela história de vida e perseverança de quem vendia suas obras para manter um hospital que cuidava de pessoas debilitadas fisicamente, quem nunca esqueceu suas origens e mesmo tendo a oportunidades de virar as costas para sua antiga terra, voltou como herói e ajudou seu povo, “Só são verdadeiramente felizes aqueles que procuram ser úteis aos outros.” Este era o lema de Schweitzer.

Hoje com um legado maravilhoso o cara de “olhos profundos e azuis” dono de uma grande sensibilidade musical, esteja onde estiver ainda não esta satisfeito com o tratamento dado ao mundo por certos homem debilitados de raciocino que vêm o ambiente unicamente como fonte de renda, Albert adquiriu seguidores que continuam levando sua obra a frente, e sobre sua morte, a única explicação seria, realmente. Albert Schweitzer não era um ser desse mundo cheio de homens hostis e com certeza descansa o sono dos Justus, de quem contribuiu para um mundo melhor mesmo tendo os habitantes desse mundo de certa forma não o aceitando.“ RESPEITO PELA VIDA”.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Por Bob.


Eles dizem que o sol brilha para todos,



mas para algumas pessoas no mundo


ele nunca brilha.


[Bob Marley]

domingo, 11 de janeiro de 2009

controversas


Da minha cuba de vidro vejo, cada coisa no seu lugar. Portas, pedras, guizos a tilintar. Pedras não abrem portas, pelo menos não devia, mas agora é tanta loucura que outrora não via, pedras cantando, portas que fecham, guizos que antes cantavam e hoje não cantam, mas mudos irradiam o que a traição tingiu de escuro. Pedra não é porta, tampouco portal, quem acredita morre acreditando, Afinal quem nasce pra ser licor, jamais vira champanhe. Feliz natal.

Vermelho, ou ate mesmo verde.


Quem disse que o céu é azul?
O céu é da cor que a minha imaginação permitir que eu enxergue.
A capacidade de questionar permite que indagamos sobre certas verdades que nos cercam, quando somos criança aprendemos que o céu é azul, e se fosse diferente? Se dissessem que o céu é vermelho, ou ate mesmo verde, hoje o céu não seria azul, daí ao passar do tempo olhamos para o céu e não mais nos admiramos por ele ser azul, por que ele sempre foi azul, os antigos ensinaram assim.
Mais nada é tão certo que possa confirmar isso, uma mente acomodada traga o domínio dos olhos e define o que quiser. Quem garante que a cor que vemos é o azul? Por que não vermelho, ou ate mesmo verde?
Já que nunca fomos la em cima e nem tocamos nesse planos de fundo que fica sobre nossas cabeças.
Já que somos milhares de seres iguais que respiram o mesmo ar e temos digitais diferentes, nos tornando diferente.
Já que somos tão estranhos e singulares que amamos e matamos uns aos outros.
Já que tudo isso é possível. Porque não é real que o céu seja vermelho, ou ate mesmo verde?
Por que é mais fácil dormir o sono encantado do comodismo, que subir ate o limite desse planos de fundo aéreo que colocaram sobre nossas cabeças e comprovar que o céu é azul.
Defina o seu céu, se é que ele existe.